Perspectiva de vendas para o Dia dos Pais

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O Dia dos Pais é celebrado em diferentes datas ao redor do mundo, variando conforme as culturas e tradições locais. No Brasil, a data é comemorada sempre no segundo domingo do mês de agosto, sendo que neste ano de 2024 será celebrado no dia 11 de agosto.

A data passou a ser celebrada no Brasil em 1953, a partir de uma iniciativa do publicitário Sylvio Bhering, então diretor do jornal O Globo. O sucesso comercial da data fez com que o Dia dos Pais fosse mantido e estabelecido no segundo domingo de agosto. A ideia era estimular as vendas do início do segundo semestre, considerando que no final do tem o Natal, e no primeiro semestre o Dia das Mães. Isso porque que essas duas datas costumam ser importantes para o movimento do setor varejista.

A celebração realizada no oitavo mês do ano tem como propósito aquecer o setor varejista. Manter a comemoração do Dia dos Pais celebrado sempre no domingo visa garantir um fluxo de clientes em shoppings, lojas e restaurantes durante o dia de folga. O levantamento feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostrou que se espera que o faturamento no setor apresente aumento em até 20% no Dia dos Pais.

Continue a sua leitura e venha conferir as projeções de movimentação no Dia dos Pais.

Projeção prevista para o Dia dos Pais em 2024

Conforme o levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, o Dia dos Pais deve movimentar R$ 25,56 bilhões no comércio.

A pesquisa indica que 68% dos consumidores pretendem comprar presentes nesta data. Isso significa que aproximadamente 110,9 milhões de pessoas residindo nas capitais vão presentear no dia 11 de agosto.

Valor médio gasto

A pesquisa apontou que o valor médio gasto no Dia dos Pais será de R$230 no total. Segundo os consumidores entrevistados, 32% pretendem gastar mais do que no ano anterior (2023), 35% planejam gastar o mesmo valor e 19% cogitam gastar menos. Aqueles que desejam gastar mais indicaram que o objetivo é comprar presentes melhores (56%).

Entre os entrevistados, 27% acreditam que os preços dos produtos estão mais altos, enquanto 23% relataram que tiveram melhoria na renda mensal. Já entre os consumidores que pretendem gastar menos, 37% encontram-se em situação financeira difícil. Desses, 28% pretendem economizar, 14% estão desempregados ou precisam pagar dívidas em atraso, e 12% não conseguiram guardar dinheiro.

Formas de pagamento

A maioria dos consumidores (75%) pretendem pagar o presente à vista, principalmente por PIX (38%) ou no cartão de débito (21%). Em contrapartida, 34% consideram a possibilidade em pagar parcelado no cartão de crédito (31%). Assim, entre os consumidores que pretendem parcelar suas compras, 30% têm a intenção de pagar em 3 vezes e 22% em 4 vezes, com média de 4 prestações realizadas.

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Principais locais de compras

De acordo com a pesquisa, 69% dos entrevistados afirmaram que as lojas físicas serão os principais locais de compra. Além disso, 28% consideram comprar em shoppings centers, 15% em lojas de departamento e 14% em shoppings populares. No entanto, 40% pretendem comprar pela internet, utilizando aplicativos (17%), sites (59%) e Instagram (17%). Assim, entre aqueles que vão comprar online, 57% optam por sites de varejistas internacionais, 38% por varejistas nacionais e 35% por plataformas de compra e venda de produtos seminovos ou novos.

Os fatores que influenciam na escolha do local de compra, segundo os entrevistados, são o preço (48%), a qualidade do produto (36%), as promoções e descontos (31%) e o frete grátis (25%).

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Fonte: CNDL e CNN Brasil

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