Dia dos Namorados: as projeções de vendas para 2024

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Após a movimentação da segunda data que mais popular do varejo durante o ano, o Dia das Mães, entramos na época da data sazonal dos românticos, o Dia dos Namorados. A origem da data no Brasil vai além da relação ao sentimento de afeto. Afinal, a idealização inicial é puramente comercial, com isso o dia 12 de junho não é considerado feriado nacional e muito menos ponto facultativo no Brasil.

Em 1948, o dono da agência Standart Propaganda, João Doria, foi contratado por uma loja de departamento, a Clipper, para aumentar as vendas de junho que é considerado um mês fraco de vendas para o varejo. Assim, o Dia dos Namorados foi uma jogada publicitária bem-sucedida que tem rendido frutos até os dias de hoje.

A pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas revela que 59% dos entrevistados pretendem presentear alguém no Dia dos Namorados. Contudo, apresentando uma queda de 3,8 milhões ao ser comparado com o ano anterior.

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Expectativas para fluxo de vendas do Dia dos Namorados

A estimativa, baseada no valor do ticket médio, é de movimentar R$ 22, 81 bilhões nos setores de varejo e serviços. Cerca de 61% entre os entrevistados estão considerando os preços dos presentes mais caros este ano do que no ano passado. Enquanto só 6% consideram que estão mais baratos.

O principal método de pagamento utilizado pelos consumidores será o pagamento à vista representando 65%, porém 33% pretendem parcelar a compra. As três modalidades de pagamento são:

– Cartão de crédito para parcelamento (31%);

– Pix (27%);

– Cartão de débito (13%).

Afinal, entre os consumidores que têm em vista gastar menos, cerca de 27% dos entrevistados afirmaram que estão com a situação financeira difícil, com 22% responsabilizando a falta de estabilidade econômica, enquanto 20% pretendem economizar.

Valor do ticket médio e setores visados

Conforme a pesquisa, os consumidores pretendem gastar em média R$ 238 com presentes. Em relação as compras, 34% dos entrevistados visam gastar mais que o ano anterior. Cerca de 33% pessoas esperam gastar o mesmo valor que o ano passado e 18% querem gastar menos.

Os produtos mais procurados vão ser os perfumes, cosméticos e maquiagem com 39% dos consumidores interessados. Em seguida, vem os vestuários com as roupas (37%) e calçados (24%). Cerca de 20% dos entrevistados pensam em presentear com jantar e 18% com chocolates. O levantamento também mostra que 37% das pessoas estão mais propensas as passar a data em casa e 29% comemorando em um restaurante.

Ranking dos principais presenteados

Entre as principais pessoas presenteadas estão os cônjuges, as esposas ou esposos, que lideram esse ranking com 54%. O segundo lugar está ocupado pelos namorados(as), que cerca de 37% pretendem presenteá-los.

Na observação, 71% acreditam que vão ganhar algum presente na data e 56% dos consumidores confirmaram que devem comprar um só presente.

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Vendas físicas ou online

A respeito da modalidade de compras, 57% dos entrevistados pretendem comprar a maior parte dos presentes em lojas físicas e 33% pela internet.

Os principais locais de compras são:

– Lojas online (31%);

– Shopping Center (23%);

– Shopping Popular (12%);

– Lojas de departamento (8%).

Entre os consumidores que alegam que vão comprar pela internet, cerca de 67% pretendem realizar as compras em aplicativos, 62% em sites e 13% utilizando o Instagram.

Os tipos de varejos mais citados são os nacionais com 60%, seguido pelos varejistas internacionais com 60%. As principais justificativas sobre comprar em sites internacionais é relacionado aos preços mais baixos (77%), a variedade de produtos (59%) e economia de gastos (45%).

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Fonte: CNDL

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